24 de junho de 2011

Parabéns, São Sebastião!

Ser(tão) jovem e de tão grande diversidade cultural, realmente não é para qualquer cidade. Mas o é para ti, São Sebastião...Glória e vida a ti pelos muitos anos que ainda estão por vir!




Ode à São Sebastião

Lugar antigo, cidade das mais novas!
Cidade Sua, cidade Nossa.
Casa de quem dela se fez morador
E em suas terras o sonho e o amor plantou!
Celeiro da nova capital da pátria.
Mãe acolhedora dos filhos vindos aos montes
Dos diversos quatro cantos deste país.

Terra remanescente de tempos de opressão à vida.
Dos tempos dos irmãos oprimidos e acorrentados
Tempos de liberdade açoitada e usurpada!
Raízes vivas ainda dos irmãos d`África.

Ontem, olarias e cerâmicas, base e substância da jovem cidade
A suprir a demanda do sonho elevado de JK e da nação.
E eis as atividades dos nossos grandes pioneiros:
Sonhos, ideais, aspirações, esperanças e amor depositados, misturados e entrelaçados num só corpo, numa única massa, numa só alma
De cada tijolo que erguia e dava vida à nova capital !

Tião Areia, Homem das Minas Gerais
De Patos para o Planalto Central, e mais
Homem de sólido sonho e coragem latente!
Mineiro esperançoso e de vasta fé, minha gente!

Ontem, sua nascente Agrovila... (Ah, que vila!)
Paraíso perdido de verdes eucaliptos a despontarem
E preencherem os olhos de vivaz e natural beleza
De estradas de piçarra e barro vermelho
Das grutas límpidas e córregos nascentes
E do cheiro de terra preta molhada...
Uma cidade verde por dentro e por fora!
Com ares de interior a resguardar um pouco
Da cara e da vida do povo brasileiro.

Hoje, a nossa São Sebastião.
Cidade minha, cidade sua e do Tião.
Satélite cosmopolita filha da capital.
Lugar de gente daqui, dali e d´acolá.
Diversa e plural em tudo o que nela vive e há.

Esta é a cidade...
Ontem, exportadora de areia e tijolo
Hoje, celeiro rico exportador de sonhos e cultura
Afrobrasileira para Brasília – Brasil – Mundo!
Glória e vida a ti, Ó cidade de São Sebastião,
Tu que és a cidade que um dia me apresentei
E para sempre me presenteei.


Por Francisco Neri

22 de junho de 2011

Proposta pedagógica sugere que crianças estimuladas com aspectos didáticos que abranjam o desenvolvimento em todas as linguagens apresentam melhor aprendizagem, conseguem dar opiniões e são mais críticas e felizes (foto: Wanderley Pessoa)Uma abelha pousada na flor, uma borboleta colorida que passa voando, um formigueiro, uma árvore, uma folha que cai dessa árvore, as minhocas que comem essa folha e deixam o solo fértil para as sementes germinarem. Na visão da professora Adenir Vendrame, de Juruena, município do noroeste de Mato Grosso, o maior recurso didático para os professores é o próprio mundo e, muitas vezes, o material pedagógico está no próprio quintal da escola.

“O mundo infantil precisa de encanto para ser atingido. Por isso, a mediação com o mundo não pode ser somente com a palavra, tem de ser articulada com a arte de desenhar, pintar, recortar, encenar, tatear, contar histórias, cantar, dançar, assistir, sentir com todos os sentidos”, ressalta a professora, que dá aulas no Centro de Educação Infantil Arco-Íris. Formada em pedagogia, com especialização em educação ambiental, há 16 anos no magistério, ela entende que o professor precisa passar a informação e proporcionar a construção do conhecimento com prazer.

De acordo com Adenir, os recursos didáticos são o alimento da pedagogia na educação infantil. “Assim como o corpo humano necessita ser bem alimentado para ser fisicamente saudável, por igual acontece nos aspectos cognitivos, emocionais e sociais”, afirma. Segundo ela, as crianças estimuladas com aspectos didáticos que abrangem o desenvolvimento em todas as linguagens apresentam melhor aprendizagem, são mais críticas, conseguem dar opiniões e são mais felizes.

“Para isso, o nosso papel de educador é fundamental. É nossa didática que vai proporcionar esse desenvolvimento integral, que só acontece no ato de responsabilidade de nossa ação em proporcionar uma aula rica, mas fundamentada”, justifica. Em sua opinião, o ato de fazer uma arte por fazer, de forma descontextualizada, não vai adiantar nada. “A criança precisa entender por que está realizando tal atividade”, enfatiza. “Pintando para quê? Desenhando para quê? E assim em todos os recursos pedagógicos.”

Ela diz que tem buscado desenvolver a maioria das aulas em projetos ou temas geradores, pois acredita que essas metodologias permitem a pesquisa. “Através da pesquisa, o conhecimento é construído com significado, ou seja, sempre há a construção e reconstrução do conhecimento numa linguagem dialógica com o mundo que o cerca”, destaca Adenir, que foi uma das vencedoras na terceira edição do Prêmio Professores do Brasil, em 2008, com o projeto Lendo a Floresta.

Ela gosta de aproveitar a sucata como recurso, dentro dos temas desenvolvidos. Assim, quando trabalhou a cultura indígena, por exemplo, construiu o chocalho conhecido como maracá, que foi apreciado pelas crianças. Na Semana da Criança, ela desenvolveu vários brinquedos, como bilboquês e fantoches, a partir de sucata.

“Sabemos que as crianças gostam de usar materiais prontos, como brinquedos, jogos, vídeos etc, mas fica clara a satisfação delas quando confeccionam seu próprio material”, diz a diretora da escola, Célia Danelichen Rehbein, 17 anos de magistério, 11 dos quais como gestora. “O resultado pode ser observado no carinho que as crianças dedicam ao brinquedo feito por elas, como a pipa e o catavento, ou até mesmo ao jardim que ajudam a cuidar”, destaca Célia, formada em pedagogia, com pós-graduação em educação interdisciplinar e metodologia do ensino fundamental.


Fátima Schenini



Saiba mais no Jornal do Professor
 
Palavras-chave: pedagogia, didática, material
 

Experiências de promoção da leitura concorrem a R$ 90 mil

 
 
 
Quarta-feira, 22 de junho de 2011 - 16:29
 
Escolas públicas e privadas, universidades, empresas, organizações não governamentais ou pessoas físicas podem concorrer à sexta edição do prêmio Vivaleitura. Para participar, o concorrente deve apresentar sua experiência de promoção da leitura desenvolvida com crianças, jovens, adultos, comunidade rural ou urbana.

As inscrições podem ser feitas até 20 de julho. O prêmio é de R$ 90 mil, dividido entre três categorias. A inscrição é aceita com a entrega do relato. Para ajudar os concorrentes a escrever os projetos, a Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), responsável pela coordenação do prêmio, preparou três vídeos com a especialista em leitura Alfredina Nery.

A justificativa do projeto, o contexto social onde a experiência de leitura é desenvolvida, os objetivos pretendidos estão entre os itens que devem constar no relato, segundo o regulamento.

Participantes – Cada categoria concorre a R$ 30 mil, em dinheiro: bibliotecas públicas, privadas e comunitárias; escolas públicas e privadas; sociedade, que compreende empresas, organizações não governamentais, pessoas físicas, universidades e instituições sociais.

De acordo com o regulamento, podem participar desta edição experiências que começaram em janeiro de 2009 e que serão concluídas até julho de 2011, ou projetos permanentes com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas e cada participante pode inscrever um projeto por categoria.

As inscrições devem ser feitas na internet, ou por via postal, como carta registrada, com aviso de recebimento, para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377, cep: 03410-970 – São Paulo (SP).

Iniciativa dos ministérios da Educação e da Cultura, o prêmio tem a coordenação da OEI, o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha, e o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Cobsed) e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

Evolução – Criado no Ano Ibero-americano da Leitura, em 2005, o prêmio pretende incentivar a leitura em espaços escolares, bibliotecas, instituições, entidades e residências. Da primeira edição, em 2006, a 2010, o Vivaleitura recebeu cerca de 10,3 mil projetos, 90 deles classificados e 15 premiados. No período, foram distribuídos R$ 450 mil.

Democratizar o acesso ao livro, estimular a leitura e a formação cidadã, valorizar o livro e a leitura, e apoiar a criação e a produção literárias são objetivos do Vivaleitura.

Ionice Lorenzoni

Veja o regulamento, o formulário de inscrição e os vídeos na página eletrônica do prêmio.
Palavras-chave: Prêmio Vivaleitura
 

17 de junho de 2011

Um livro...

“O homem nunca se banha duas vezes no mesmo rio” (Heráclito de Éfeso)



     Era mês de fevereiro. Calor abrasador daqueles de rachar o quengo. O ano, se não me falhe a velha memória, era o de 2010. Não repare, amigo (a) leitor (a), pois não é descaso de minha parte, não, mas é que, ultimamente, os atuais elevados níveis de aquecimento global, além de estarem causando uma enxurrada de desastres ecológicos pelos quatro cantos do mundo, pra piorar ainda mais a situação, estão derretendo a cabeça de muita gente por ai, inclusive deste que vos fala.

     Pois bem, sem querer me prolongar, já me prolongando, vou direto ao que me inspirou a escrever estas palavras. Ocorre que eu estava em mais uma das minhas triviais andanças de fim de semana pelas bandas de São Sebastião-DF.

     Era fim de tarde.  Aparentemente, tudo muito bem, tudo muito calmo. Ao descer pela Avenida Principal, os pássaros em revoada anunciavam à sua plateia que o dia em, poucas horas, logo se esconderia. Eu, aproveitando o finalzinho daquele sábado para curtir a minha folga de trabalho, passeava com meu fiel amigo Bongo – um cachorro e tanto, amigo de todas as horas- na altura da histórica e tradicional Praça Tião Areia, quando ouvi uma voz estranha e bastante rouca, a dizer pausadamente: 

__Um leitor, por caridade! Um leitor, por caridade!

     A voz sumiu num relance. Olhei para um lado, olhei para o outro, e nada vi. O Bongo, com aqueles olhos farejadores com os quais a natureza tão bem lhe presenteou, me olhou com uma cara de quem nada havia entendido. Em verdade vos digo que achei um tanto estranho aquilo, e mais estranho foi o fato de não haver uma alma viva sequer ali por perto.

     O que tinha de errado naquele sábado? Onde estavam as pessoas, onde estava a cidade? E aquele barulho infernal do vai e vem de carros, motos, carroças, ônibus, bicicletas, carros de som de praxe? Onde estavam todos? Dormindo é que não estavam, afinal de contas, “todo mundo espera alguma coisa de um sábado à noite”. Será que estariam reunidos no Aquários Bar curtindo o rala-rala, o mexe-mexe, ou quem sabe assistindo a uma pelada no sintético? Estariam apreciando algum sarau dos Radicais ou do Supernova em algum point seleto da cidade? Para o bem da verdade, devo dizer-lhes que não sei.

     Nem os pardaizinhos que de costume cantam ao entardecer e que comem restos e farelos de comida que nossos concidadãos fazem o descomunal favor de jogar no chão, nem desses passarinhos nada pude ouvir. Então resolvemos então continuar o nosso passeio quando, de repente, os gritos, agora bem mais fortes, estremeceram no até então silencioso ambiente da conhecida praça:

__Um leitor por caridade!
__Um leitor por caridade!

      Ouvia-se repetidas vezes...

     Novamente não vi ninguém, e já ia mesmo andando decido a não dar ouvidos àquilo, quando o Bongo latiu alvoroçadamente com alguma coisa. Os mais velhos costumam dizer que o cachorro, além de ser o melhor amigo do homem, é capaz de enxergar a olho nu coisas que quase nunca conseguimos ver. Que coisa, não?

     Qual não foi o meu espanto ao virar-me e ver aquela cena. Aquilo, aliás, para mim não poderia ser mais que uma mera imagem surreal provocada, talvez, pelos efeitos inesperados de umas quatro ou cinco taças de vinho Canção que eu tomara logo bem cedinho para espairecer um pouco e contemplar o céu. Ou quem sabe mesmo, não seria mais uma “paranóia ou mistificação” da minha louca e insana mente? Ou seria mais um dos efeitos do estufa a lastimar a minha cabeça?

     Foi então que dei meia volta, ajustei os óculos rapidamente e aproximei-me, temeroso. Fiquei parado e calado. O Bongo, que não me deixa mentir, não mexeu uma orelha sequer. Ficou ao meu lado, como quem pressente uma tragédia. Por alguns instantes, ficamos, eu e o Bongo, paralisados.

     Aquilo não era música para meus ouvidos nem céu para os meus olhos. Tínhamos, ali, em plena Praça Tião Areia, diante de nós, um livro quase aos pedaços, um pobre diabo aos trastes, de idade já muito avançada e com uma aparência um tanto gasta. Estava mal cuidado e às lágrimas, com folhas amarelas e muito manchadas, talvez pelas lágrimas derramadas em sua jornada até ali. Parecia já não resistir mais ao tempo e ao vento, talvez pela falta de alguém que o amasse de verdade, com todas as forças e total dedicação. E, cara a cara com ele, o velho livro, ouvimos atentamente ao desabafo daquele ente sofrido que verdadeiramente se derramava em palavras diante de nós, e que fixou o olhar no mais profundo dos meus olhos –  era um livro que, com voz sôfrega, porém, enfática, nos dizia assim:

__ “Meus amigos, tempos bons já tive, tempos em que eu era raridade nas bibliotecas particulares de alguns poucos. Bons tempos aqueles em que eu gozava de elevado prestígio e real valor por trazer em mim conhecimentos para a vida inteira. Caro era para alguém ter-me à mesa. Os tempos mudaram, a vida é outra, a cultura globalizou-se e chegou aos quatro cantos do mundo, num segundo de século. Hoje, com a evolução humana ambicionando o céu e a terra em todos os seus domínios, já não tenho o menor espaço e valor nesta sociedade. Se eu peço alguns míseros minutos de dedicação e atenção à minha pessoa, é como se eu disparasse um tiro no pé de alguém ou o obrigasse ao trabalho escravo pela eternidade.

     Às vezes, conversando com meus botões, eu me pego sozinho, perguntando: ‘terá mesmo valido a pena a humanidade ter passado, da Pré-História até os dias atuais, por todo esse processo de difusão cultural, de progresso científico, de evolução? Por que não tenho o menor significado e muito menos valor nos hábitos cotidianos de vocês? Acho que quanto mais se tem liberdade de acesso aos bens culturais, menos vocês usufruem desta dita liberdade’.

    Sinceramente, ainda tenho cá minhas dúvidas. E prova disso é que estou aqui carcomido sobre este banco de praça, jogado às traças, nessas condições. Como bem podem ver, um traste moribundo sem um lar, sem uma face para me contemplar e desvendar os meus encantos e segredos”.

    Bongo e eu, atentos e subitamente embevecidos com aquelas palavras, continuamos a ouvir o veemente discurso daquele livro. De fato, não era um livro qualquer. Ele prosseguiu, agora mais incisivo.

__ “Tal como se faz com alguns de vocês assim que envelhecem, comigo não é diferente: tiram-me de circulação, me põe em uma caixa qualquer para viver na companhia inóspita de aranhas, baratas ou ratos, lacrado – não que eu tenha nada contra esses bichos. Isso sem falar nos anos que passo empoeirado sob uma estante, apenas ocupando espaço ou somente para dar a ligeira impressão de um ar cult e intelectual a quem vislumbra a estante de alguém.

     O que me irrita profundamente é quando sou dado de presente e certas figuras perguntam para si mesmo: “Um livro de presente? Ah, mas o que vou fazer com ele depois que eu terminar de ler? ”Quanta mediocridade e falta de perspectiva, ora bolas! É o que eu chamaria de uma pura diarréia mental. Que eu saiba, conhecimento não vale apenas para o agora ou para o amanhã, mas para a vida inteira. Eu precisava dizer isso, você não imagina o peso que tiro das minhas costas, ou melhor, da minha capa.”

     Fiquei estarrecido ao ouvir aquele discurso proferido em plena praça. E mais ainda quando ele me perguntou:

_Posso lhe pedir um grande favor, meu amigo?
_ Pois faça, respondi-lhe, já bem comovido.

_Só peço que me adote pelo tempo que achar necessário: se por alguns minutos ou horas, por um dia, uma noite, uma semana, não importa quanto tempo. Mas peço-lhe, pelo bem da sagrada comunicabilidade humana, que me leves contigo. Não exijo cem por cento de atenção nem que me ponhas no alto de tua estante. Apenas um dedo de prosa diária entre a gente, e eu já me dou por satisfeito. Em contrapartida, não lhe posso prometer muito. Mas posso garantir que lhe servirei como fonte de sabedoria, de autoconhecimento e de apuração da sua maneira de ver e sentir a realidade. Muitas viagens empreenderemos juntos, se assim o desejar. Prometo solenemente aqui e agora do alto do banco desta praça que, a cada vez que mergulhares a tua alma no mais profundo âmago do meu rio (de palavras), jamais serás o mesmo.

     Sem saber o que dizer, não sei explicar em palavras que força me moveu até ele. Aproximei-me mais do banco de cima do qual aquele livro falara tão apaixonadamente, em questão de minutos, para mim e o Bongo. Sentei-me junto ao velho sábio, o peguei com jeito para não danificá-lo mais do que já estava e calmamente comecei a folhear suas páginas.

     Sua capa estava quase ilegível, mas na folha subsequente havia o seguinte título impresso em letras garrafais: “LEIA-ME E PASSE-ME ADIANTE, POIS SOU COMO UM RIO CAUDALOSO SEM COMEÇO E SEM FIM". Mais abaixo dizia: “Conhecimento guardado para si, é conhecimento sem valor nenhum”. Repeti essa citação pelo menos umas três vezes para o Bongo, que me olhou de um jeito estranho como se o recado servisse mais para ele que para mim.

     E mal pude chegar em casa para começar a ler o meu mais novo amigo de longas horas e bons momentos. Adianto-lhes que já estou quase na metade desta fantástica jornada literária.

    A cada página, uma surpresa. A cada surpresa, uma descoberta surpreendente, uma viagem... Afinal, do que se trata mesmo o livro em questão? Ah, mas isso é assunto para um segundo texto, todavia garanto-lhes que não se arrependerão de ler. Como pista e para aguçar um pouco a imaginação literária de cada um, aqui deixo apenas o título que acabei de descobrir: “Palavras de um livro”. Essa é a história. Estou passando a bola para vocês, ou melhor, o livro. Agora é com vocês! 

14 de junho de 2011

Inscrições abertas para oficina de percussão no Projeto Sons de Cidadania

As inscrições acontecem, gratuitamente, na secretaria do Projeto Sons de Cidadania.


Podem participar do projeto as crianças a partir dos 7 anos de idade, que deverão comparecer na secretaria do Projeto, das 9 as 17 horas, com os seguintes documentos:

 
- Comprovante de residência;
- Cópia do RG ou certidão de nascimento;
- Ficha de matricula, devidamente preenchida e assinada pelos pais ou responsáveis;
- Xerox do boletim escolar (a partir do 1º Bimestre);

Durante o período, o adolescente será atendido três vezes por semana: dois dias para oficinas artísticas e profissionalizantes e um dia para as oficinas de Juventude & Protagonismo, tendo como característica fundamental a aptidão de cada um.

A participação dos adolescentes nas oficinas de Juventude & Protagonismo é pré-requisito para que os mesmos permaneçam nas oficinas criativas ou profissionalizantes.

Maiores informações?


E-mail: projeto@sonsdecidadania.org.br / Site:www.sonsdecidadania.org.br
Av. São Sebastião, NR 501, Bairro São José
CEP: 71.691-031 - São Sebastião - DF
Tel: (61) 3339-6978

9 de junho de 2011

GDF assina Termo de Compromisso com o Ministério do Trabalho e Emprego para a capacitação de jovens


O Governador Agnelo Queiroz assinou, na manhã de quarta-feira (08), termo de compromisso com o Ministério do Trabalho e Emprego para a execução de emenda parlamentar de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF) que visa beneficiar os jovens por meio do programa Projovem Trabalhador. Na ocasião, foi lançada a Agenda do Trabalho Decente no DF.
Com a assinatura do documento por Agnelo, o Ministro do MTE, Carlos Lupi e o senador Cristovam, o Projovem garante oportunidade para o desenvolvimento profissional dos jovens de 18 a 29 anos que concluíram o Ensino Médio e que sejam de famílias com renda de até um salário mínimo.

A iniciativa contribui para que tenham melhores condições de conquistar uma vaga no mercado de trabalho bem como em ocupações alternativas geradoras de renda. Ao terminarem os cursos, a meta é de que ao menos 30% sejam inseridos no mercado de trabalho. Os recursos da emenda somam 11 milhões de reais e, segundo o MTE, o programa atenderá 5 mil jovens.
Para Cristovam, a iniciativa é estratégica porque traz a oportunidade da população de jovens e adolescentes se capacitar para o mercado de trabalho em ocupação com vínculo empregatício ou outras modalidades, com vistas à inserção profissional.

As aulas do curso, com carga horária total de 350 horas, acontecerão ao longo de seis meses. Os alunos receberão benefícios como auxílio-transporte, auxílio-financeiro de R$ 600 divididos em 6 parcelas de R$ 100, além de lanche, material didático (apostilas) e um kit escolar (mochila, cadernos, lápis e borracha). Os cursos serão nas áreas de alimentação, vestuário, turismo, hospitalidade e serviços pessoais, como cabeleireiro, manicure e maquiagem.
O governador também assinou o Decreto que cria a Agenda Brasiliense do Trabalho Decente. Nos dias 28 e 29 de setembro ocorrerá a Conferência Distrital do Trabalho Decente, na qual serão debatidos temas para a implantação do trabalho decente no Distrito Federal, como preparação para a Conferência Nacional do Trabalho Decente, a ser realizada em maio de 2012.
O Ministro Lupi elogiou a parceria entre Governo Federal, GDF e Poder Legislativo. Na ocasião, o Ministro entregou ao Governador e às demais autoridades presentes a Agenda Nacional do Trabalho Decente.
Agnelo afirmou que é prioridade do GDF implementar e fortalecer o programa Projovem no sentido de contribuir para a promoção de emprego e renda, microcrédito, além de propor ações articuladas entre governo e sociedade para o combate à exploração sexual  de jovens e adolescentes. Para o governador, também é fundamental inserir o ensino técnico no ensino regular da educação integral em escolas como forma de assegurar a qualificação profissional para alunos da rede pública.
Por Francisco Neri
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Trabalho Decente
Por intermédio de decreto, o Governo do Distrito Federal definiu, no dia 11 de maio, o Comitê Gestor para a Agenda Brasiliense de Trabalho Decente. São prioridades da agenda geração de emprego, trabalho e renda, microcrédito e qualificação social e profissional; fortalecimento do diálogo social, especialmente entre governo, trabalhadores e empregadores; propor ações de combate e prevenção do trabalho infantil e à exploração sexual de crianças e adolescentes; propor ações de combate e prevenção do trabalho análogo ao escravo; combate à discriminação no emprego e na ocupação; e propor ações que melhorem a acessibilidade aos trabalhadores com deficiência.
No Brasil, a promoção do Trabalho Decente passou a ser um compromisso assumido entre o governo brasileiro e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) a partir de junho de 2003, do Memorando de Entendimento que prevê o estabelecimento de um Programa Especial de Cooperação Técnica para a Promoção de uma Agenda Nacional Decente, em consulta às organizações de empregadores e de trabalhadores.
A promoção do Trabalho Decente é considerada uma prioridade política do governo brasileiro. Essa prioridade foi discutida e definida em 11 conferências e reuniões internacionais de grande relevância, realizadas entre setembro de 2003 e novembro de 2005.
Assessoria de Imprensa do MTE

Em defesa do SUAS, Rede Socioassistencial e Organizações da Sociedade Civil realizam Primeira Conferência Livre de Assistência Social de São Sebastião

                                   O Instituto Federal de Brasília - IFB Campus São Sebastião, foi palco da Primeira Conferência Livre de As...