28 de fevereiro de 2012

Curso de Corte & Costura e inglês no CEPSS


O Centro de Educação Popular de São Sebastião formou a sua primeira turma de alunas do curso de Corte & Costura em maio de 2010. As alunas, desde então, passaram a ter a confecção de roupas como  atividade profissionalizante e de geração de renda. 

Para dar continuidade a esse trabalho,  o CEPSS  está com inscrições abertas para nova turam do curso de Corte & Costura. As aulas continuarão sendo ministradas todas as quintas-feiras pela professora Maria Abadia, em dois turnos diferentes: das 14 horas às 17h30m, e de 18h00m às 20h40m. O curso tem como objetivo capacitar as alunas para o desenvolvimento das habilidades e técnicas de modelar, cortar e costurar, voltadas para moda social, moda praia, moda esporte e moda íntima.

Documentação necessária:

-Cópia de RG e CPF;
-Comprovante de Residência;
-Taxa mensal (informações com a coordenação do curso).


Serviço: CEPSS
Oficina de Corte & Costura
Professora: Maria Abadia

Horário: todas as quintas-feiras das 14h00min às 17h30min e das 18h00min às 20h40min.


Aulas de inglês 

O CEPSS também está com inscriçõs abertas para o curso de inglês nível básico. Os interessados devem ter  ensino fundamental completo. As aulas estão previstas para acontecer aos sábados das 14h às 16h e de 16h às 18h. Para se inscrever, é necessário apresentar cópia de RG, CPF e comprovante de residência, além de pagamento de taxa mensal.


Serviço: CEPSS
Professor: Júnior.
Endereço: Quadra 29 Lote 21 C, Bairro São José, São Sebastião-DF
Contato: 61-3339-7460 / e-mail:  contato@cepss.org.br / www.cepss.org.br

22 de fevereiro de 2012

Guerras de ontem e de hoje


*O homem, tão fecundo em discernimento e razão,  mascara-se diante da guerra, se esquece de sua condição humana e relega a segundo plano tudo o mais que não lhe seja útil e conveniente.


O três de maio,1808. Óleo sobre tela 266 cm x 345 cm, de Goya. 
Nenhuma sociedade permanece a mesma ao longo de sua história. Nada mais óbvio. Os costumes, os hábitos, os valores culturais que cultivamos se atualizam, se renovam constantemente para cederem espaço ao novo, ao moderno e assim darem prosseguimento à marcha histórica da humanidade. É essa fantástica dinâmica existencial que atende a necessidade de o homem estar sempre passando pelo processo de evolução em todos os aspectos da vida. Eis ai o único ser capaz de mudar a si mesmo, de reinventar a própria realidade, de empreender revoluções científico-tecnológicas, de criar e recriar ininterruptamente.

É inegável que a humanidade tenha evoluído até os dias que se seguem. Mas é indubitável o fato de ainda não ter se desvinculado totalmente das “abomináveis heranças do passado”. E, se realmente “o coração tem razões que a própria razão desconhece”, como bem disse Blaise Pascal no século XVII, não será mesmo fácil entender a complexidade da natureza humana. A guerra constitui essencialmente uma dessas tais “heranças” da qual não podemos esperar a menor glória que seja. E, ao que parece, parte de nós ainda não aprendeu com as lições legadas pela história e continua vivendo em estado de natureza, isto é, na condição social em que todos fazem guerra contra todos. Não se trata de uma guerra propriamente armada. As armas  mortíferas que hoje reinam soberanas são o egocentrismo, a falta de solidariedade ao próximo, o esfacelamento da unidade familiar, a indiferença, a inconsciência e tantas mais.

Mas, falemos da guerra propriamente dita, esta guerra desencadeada pelo homem contemporâneo, infinitamente mais evoluída e técnica do que qualquer outra deflagrada a cem ou duzentos anos atrás. Ela é, naturalmente, o erro mais brutal que pode existir na face da Terra. Com ela, o homem acha que tudo deve e tudo pode. Usa-a como escudo para ceifar vidas em nome de uma falsa fé professada, em nome do tão esperado progresso, em nome dos interesses pessoais ou de uma pequena horda privilegiada, desrespeitando direitos universais e inalienáveis, tais quais a liberdade, a segurança e a própria vida. Trata-a definitivamente como a forma mais adequada para a resolução de suas peripécias e desavenças, quando em verdade poderia seguir por caminhos ainda não trilhados, como o da compreensão, da compaixão e por finalidade última, da concórdia.

Na guerra, nunca há vencedores. Ela própria impõe tal condição aos seus devotos, pois do contrário não seria guerra. Há dois lados vencedores, entretanto, quando se lança mão da maior das habilidades táticas que consiste em vencer o inimigo sem mover uma arma sequer, o que só é possível quando a guerra é travada na base do diálogo e do entendimento mútuo. Poderíamos nos perguntar: quanta terra poderia não ter sido banhada de sangue, quantas lágrimas não precisariam ter sido derramadas, quantas vidas inocentes teriam sido poupadas da fúria animalesca do homem? A guerra e suas contradições explicam perfeitamente os motivos pelos quais nações empreenderam conquistas mundo a fora, fundaram reinos e fortificações, forjaram seu poderio e hoje são o que são.

Não fosse o homem ter germinado o sentimento de ganância, inveja, poder e tantas outras mesquinharias que o tornam pequeno e insignificante diante de tudo, possivelmente, a guerra não teria sido engendrada no seio da humanidade. E são justamente tais sentimentos que levam o gênero humano a se autodestruir, uma vez movido por eles. O homem, tão fecundo em discernimento e razão, único capaz de disseminar emoção, mascara-se diante da guerra, esquecendo-se de que é o único ser racional dotado de logos, isto é, da palavra, da capacidade dialógica e, principalmente, de um grande coração que vive a palpitar. Ele  esquece de sua condição humana, relegando a segundo plano tudo o mais que não lhe seja útil, conveniente .

A guerra é o anseio de se manter privilégios e de se obter posição superior em relação aos demais. É a maneira mais vil de que o homem se utiliza para subjugar o seu próximo. Mas afinal, até quando assistiremos bestializados a guerra representar o mal necessário para a resolução de nossos problemas?

A guerra não pode ser considerada fruto da humanidade, mas um mal inevitável recaído sobre ela em virtude de nossas próprias ações indignas. Por isso, tratemos de resolver nossas questões da forma mais simples possível. Resolvamos categoricamente com compreensão e mansidão, pois tais atitudes são originalmente humanas, portanto, frutos da humanidade. É imprescindível que as questões mais complexas sejam tratadas como se fossem as mais simples, com o único e fiel objetivo de evitarmos o conflito, a guerra em massa. É fundamental buscarmos a paz a todo custo, porque esta é sinônimo de união, ao passo que aquela combina com destruição.

Que o homem se conscientize agora em nome das gerações que estão por vir, de que para termos um mundo melhor e cada vez mais igualitário é preciso sentir-se e reconhecer-se como membro de uma grande aldeia global, onde cada um possa viver em função do outro, independente de raça, cor ou credo, nacionalidade ou cultura, mas, sobretudo ligados, entrelaçados pelo forte sentimento de serem verdadeiros e únicos seres humanos, os quais foram escolhidos a dedo pelo Grande Criador de todas as coisas, para habitar, povoar e multiplicar os frutos desta terra.

*Texto de uma redação que fiz no 2° Ano do Ensino Médio (bons tempos aprendendo a queimar as pestanas com a professora Clarice).

21 de fevereiro de 2012

O conceito de erro em Língua

Não devemos pensar na língua como algo que se polariza entre o "certo" e o "errado".


Por Ernani Terra

Visto que existem vários níveis de fala, o conceito do que é "certo" ou "errado" em língua deve ser considerado sob esse prisma. Na verdade, devemos falar em linguagem adequada. Tome-se como parâmetro a vestimenta. Qual seria a roupa "certa": terno e gravata, ou camiseta, sandália e bermuda?

Evidentemente, você vai dizer que depende da situação: numa festa de gala, deveremos usar o terno e a gravata. Já, jogando bola com amigos na praia, estaremos utilizando bermuda e camiseta. Veja que não existe a roupa "certa", existe, isto sim, o traje adequado. Poderíamos dizer que "errado" seria comparecer a uma festa de gala vestido de camiseta e bermuda. Com a linguagem não é diferente. Não devemos pensar na língua como algo que se polariza entre o "certo" e o "errado". Temos de pensar a linguagem sob o prisma da adequação.

Numa situação de caráter informal, como num bate-papo descontraído entre amigos, é "certo", isto é, é adequado que se utilize a língua de maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, como num discurso de formatura, por exemplo, não seria "certo", isto é, não seria adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial. Tal situação exige não somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada. 

Porém, será que é esta visão que a escola nos passa acerca do que é certo ou errado em matéria de língua? Na maioria das escolas, cremos que isso não ocorra. O grande problema é que a norma gramatical é posta como um imperativo categórico, isto é, ela não diz o que você deve fazer nesta ou naquela situação, ela diz como você deve se portar em todas as situações. Quantas vezes fomos advertidos de que uma determinada construção estava "errada", sem que se levasse em conta o contexto em que ela aparecia? 

A escola, por privilegiar o ensino da gramática normativa, encara o "erro" como tudo aquilo que se desvia da norma. Se a norma estabelece que não se deve usar o verbo ter impessoalmente, isto é, substituindo o verbo haver no sentido de existir, construções como:

"Tem dois alunos jogando bola", "Tinha uma mulher na biblioteca" são consideradas erradas pela maioria dos professores, independentemente do contexto em que são utilizadas. É praxe pedir que as corrijam para: "Há dois alunos jogando bola", "Havia uma mulher na biblioteca".

Tal correção muitas vezes nos soa estranha, porque baseamos o julgamento daquilo que é certo ou errado naquilo que comumente ouvimos. E, como ouvimos constantemente o verbo ter empregado daquela forma, tendemos a julgar construções em que ele aparece impessoalmente como corretas. E, por encontrarmos, mesmo em bons autores, aquele tipo de construção, é difícil aceitá-las como incorretas. Veja, a propósito, construções utilizadas por dois grandes autores de língua portuguesa:

No meio do caminho tinha ma pedra 
tinha uma pedra no meio do caminho  
tinha uma pedra  
no meio do caminho tinha uma pedra.  
(Andrade, Carlos Drummond de. "No meio do caminho". In Alguma poesia)


Tem dias que a gente se sente  
Como quem partiu ou morreu  
A gente estancou de repente  
Ou foi o mundo então que cresceu  
(Chico Buarque - "Roda Viva")


A pergunta é inevitável: se o Carlos Drummond de Andrade e o Chico Buarque podem usar o verbo ter no lugar de haver, por que eu também não posso? 

Nem sempre essa pergunta nos é respondida com exatidão. Respostas evasivas como: "trata-se de uma licença poética", ou "ele pode, mas você não" são comumente usadas. A questão é explicada mostrando-se que se trata de um registro típico da fala popular, já incorporado à linguagem literária. Aliás, há muito tempo!

É preciso atentar, também, que nem todo desvio da norma é considerado erro pela gramática normativa. Só devemos considerar "erro" o desvio da norma quando este se dá por ignorância, ou seja, por não conhecê-la, o falante dela se desvia. Porém, nem sempre tais desvios são decorrentes da ignorância do falante em relação à linguagem padrão. Há desvios intencionais, ou seja, o falante o comete com a intenção deliberada de reforçar sua mensagem. Não cremos que alguém pense que Drummond e Chico Buarque teriam usado o verbo ter no lugar de haver por não conhecerem as normas gramaticais da língua.

Os desvios da norma decorrentes da ignorância do falante em relação à linguagem padrão constituem, segundo a gramática normativa, vícios de linguagem, e por ela são condenados. Já os desvios da norma enquanto reforço da mensagem não constituirão erros e são classificados como figuras de linguagem. O que, portanto, confere ao desvio da norma a qualidade de figura e não de vício (leia-se erro) será necessariamente a originalidade e a eficácia da mensagem. Veja que o pleonasmo ora será considerado vício, ora figura de linguagem, dependendo da eficácia da mensagem. 

Em: "Tive uma hemorragia de sangue" e "A brisa matinal da manhã”, temos um vício de linguagem, denominado pleonasmo, já que a repetição nada trouxe de original ou eficaz à mensagem. Porém em: "A mim ensinou-me tudo" (Fernando Pessoa) e "A ti trocou-te máquina mercante" (Gregório de Matos), a repetição do pronome oblíquo tem a intenção deliberada de reforçar a mensagem para torná-la mais original.

A língua evolui através da fala. Muitos desvios com relação à norma são incorporados pela língua culta e mesmo pela literária. Fica então uma pergunta: quando o desvio deixa de ser considerado erro e passa a ser norma? 

Isso ocorre quando todos os membros da comunidade, através de um acordo tácito, estejam também dispostos a cometer o desvio e aceitá-lo como regra. Em conseqüência, o desvio deixa de ser infração à norma para se tornar regra. Veja que você pode criar a norma, todavia, ao dispor-se a cometer o desvio. Lembre-se das palavras de Kant: "Age apenas segundo aquelas máximas através das quais possas, ao mesmo tempo, querer que elas se transformem numa lei geral".

*Ernani Terra é professor de Português, formado pela USP e possui vários livros didáticos publicados

8 de fevereiro de 2012

Dupla de distritais garantem votos na base da grilagem




Por: Luis Fuguete

Consideradas verdadeiras minas de ouro que podem ser retalhadas e assim gerarem ainda mais lucro, as terras públicas do Distrito Federal estão sendo usadas como plataforma política por alguns dos parlamentares da Câmara Legislativa do Distrito Federal. É bem verdade que a Casa não é reconhecida pela virtuosidade de seus distritais, mas a situação ficou ainda mais lamentável durante investigações recentes conduzidas pela Polícia Civil. Os distritais Agaciel Maia (PTC) e Roney Nemer (PMDB) foram flagrados se estapeando pela influência sobre um grupo de invasores de terras públicas então baseados em São Sebastião.

Os dois parlamentares simplesmente se promoviam à custa dos descamisados e desabrigados que não tinham onde morar. Investigações que resultaram na prisão de 50 invasores, no mês passado, foram além. Ligações telefônicas ocorridas entre os distritais e os homens apontados como os pseudo líderes do “movimento” davam conta de que as invasões poderiam ocorrer dentro da normalidade que os deputados iriam “segurar a barra” das famílias que até então não tinham onde levantar suas casas.


Agaciel garantiu a invasores que eles não seriam presos


Tanto Agaciel Maia quanto Roney Nemer vislumbraram uma grande chance de plataforma eleitoral e garantir uma boa quantidade de votos futuros e um maciço apoio das pobres famílias. O tiro acabou saindo pela culatra e, como sempre, quem pagou o pato foram os mais humildes, pois todos acabaram presos em uma operação coordenada pela 30° Delegacia de Polícia (São Sebastião). Todos sabem que Agaciel Maia possui seu reduto eleitoral justamente na cidade em que as invasões ocorriam de forma sistemática. Tanto o deputado novato - conhecido por ter participado da ocultação de mais de 600 atos administrativos que diziam respeito, entre outras coisas, à contratação e gratificação de apadrinhados no Senado, quando era diretor-geral da Casa - quanto Roney Nemer se aproveitam da desgraça de desabrigados para garantir míseros votos.


Roney Nemer sempre se relacionou com políticos de caráter duvidoso

Aliás, Roney Nemer, de bobo, só tem a cara. O distrital é velho conhecido do bom e “paralisado” inquérito 650 do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Em relação a Roney Nemer, o Ministério Público requereu o início de investigações sobre crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção ativa, corrupção passiva, fraude a licitação, crime eleitoral e crime tributário. O distrital é citado em diálogo entre o ex-governador José Roberto Arruda e o ex-chefe da Casa Civil José Geraldo Maciel, como um dos parlamentares que estariam recebendo pagamento mensal de propina em troca de apoio ao governo do DF.

O diálogo consta da página 248 dos apensos do inquérito (gravações realizadas com autorização da Justiça). Em 2008, Nemer foi multado em R$ 1.253,60 em decorrência de concessão de alvará sem a cobrança de taxa para alteração de uso de imóvel (art. 6º, Lei Complementar 294/00) quando era administrador regional de Samambaia.


Fonte: Fala Sério DF

7 de fevereiro de 2012

Projeto de Gestão Democrática é sancionado




  • A gestão democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, cuja finalidade "é garantir a centralidade da escola no sistema e seu caráter público quanto ao financiamento, à gestão e à destinação", finalmente poderá ser colocada em prática.

    O projeto de lei nº 588/11 foi sancionado hoje (7/02) pelo GDF. A solenidade ocorreu no auditório da EAPE (907 Sul). A sanção desse projeto tem gerado grande expectativa entre os educadores, militantes da educação e demais pessoas direta ou indiretamente ligadas ao dia a dia do processo educativo, vez que possibilitará, entre muitas outras coisas,  que a comunidade escolar escolha de forma democrática, transparente, justa e legítima os dirigentes das unidades escolares.

    O Projeto observará também os princípios do respeito à pluralidade, à diversidade, ao caráter laico da escola pública e aos direitos humanos em todas as instâncias da Rede Pública de Ensino, além da autonomia das unidades escolares, nos termos da legislação, nos aspectos pedagógicos, administrativos e de gestão financeira, entre outros.

    Clique aqui e lei o projeto na íntegra.

2 de fevereiro de 2012

AFILHADA DE AGACIEL MAIA , NÃO RECEPCIONA OS CONVIDADOS!


Janine e Agaciel

Hoje, foram realizadas simultaneamente as primeiras conferências regionais do CONSOCIAL   (  I Conferência de Transparência e Controle Social ) a fim de eleger delegados para a Conferência Distrital. Foram escolhidos os delegados das seguintes regiões administrativas: Cruzeiro e Cidade Estrutural ; Brazlândia e Lago Sul, São Sebastião e Jardim Botânico. 

O Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE /Ficha Limpa) é uma das entidades da Sociedade Civil que participa da Organização do Evento. Após treinamentos e muitas reuniões fui escolhida com meus amigos do Adote Um Distrital ( que é um projeto do MCCE-DF) para ajudar na Conferência Regional de São Sebastião, Jardim Botânico e Lago Sul que ocorreu hoje na Escola São Francisco de Assis, na Quadra 17 de São Sebastião. E vou narrar aqui o acontecimento. Eu fiquei em S. Sebastião com mais dois companheiros e o Diego foi para a Cidade Estrutural com mais integrantes do Adote. 

A primeira dificuldade, logo de cara, que encontramos em S. Sebastião foi o local que o governo escolheu para o evento: uma escola longe do centro da cidade e em local de acesso dificultado. Após muito perguntar, conseguimos achar o "esconderijo" da Conferência. Chegamos cedo, e então, cara de pau que sou, já encostei nos nativos da cidade cumprimentando e perguntando como foi a divulgação do evento, no que me responderam que muitos souberam de "última hora", porque ligaram para eles. Como sempre, o GDF faz de conta que não sabe que em certas cidades do DF a comunicação só é eficaz com uso do carro de som nas ruas... 

Enfim, a participação da população foi muito pequena, tinha no máximo 60 pessoas contando quem estava trabalhando ( da empresa organizadora, da Secretaria de Governo e nós 3 do Adote); os moradores de São Sebastião e os gatos pingados que apareceram do Lago Sul e dos Condomínios do Jardim Botânico. Apesar de tudo, foi muito louvável que essas pessoas se dispusessem a estar discutindo política num sábado inteiro!

Após o café, seria a abertura do evento, que segundo constava nos documentos que nos foram enviados, foram convidados os três administradores regionais para a cerimônia. A organização esperou quase 1 hora e meia para abrir o evento até constatar que nenhuma autoridade apareceria e sequer enviaram um representante para a cerimonia de abertura! Foi a maior falta de respeito com a sociedade que eu já vi na minha vida! As pessoas se dispuseram a estar ali pra um evento organizado pelo Governo do Distrito Federal  a mando da CGU ( Controladoria Geral da União) e não foram recepcionadas sequer pelos Administradores Regionais das suas cidades!  Eu senti vergonha alheia! Especialmente da Administradora da cidade que estava recepcionando a todos, a afilhada do Dep. Distrital Agaciel Maia, Sra. Janine Barbosa, que não deu as caras nem enviou ninguém aquela hora da manhã!

Aliás, parece que o Deputado Agaciel Maia está virando "persona non grata" na cidade pois, entre os participantes do eventos, todos reclamaram da atuação de sua afilhada política à frente da Administração Regional! E nem precisa falar o ódio estampado na cara dos petistas da cidade pelo governador Agnelo não ter cumprido a promessa de que a comunidade escolheria o seu administrador...

Finalizando, todos os outros administradores regionais foram ou enviaram seus representantes para o Consocial , menos a Sra. Janine Barbosa, Administradora de S. Sebastião; o Sr. César Lacerda, Administrador do Jardim Botânico ( esse com certeza não divulgou bem o evento, pelo número de pessoas que apareceu)  e o Administrador do Lago Sul , Haroldo Gebrim. Isso demonstra bem o interesse e compromisso do Governo do Distrito Federal e seus gestores com a participação da sociedade na Conferência de Transparência e Controle Social! A sensação que temos é que é apenas mais uma Conferência para dar "satisfação" para o governo Federal de que o GDF tá fazendo o dever de casa, muito mal feito, diga-se de passagem! Mas pode ter certeza que no ângulo da "foto oficial "vai aparecer uma multidão! Só maquiagem...



Via Blog da Leili

http://blogdaleili.blogspot.com/2012/01/afilhada-de-agaciel-maia-nao-recepciona.html

Em defesa do SUAS, Rede Socioassistencial e Organizações da Sociedade Civil realizam Primeira Conferência Livre de Assistência Social de São Sebastião

                                   O Instituto Federal de Brasília - IFB Campus São Sebastião, foi palco da Primeira Conferência Livre de As...