31 de outubro de 2012

UPA de São Sebastião reduz atendimentos na emergência do Hospital do Paranoá


O tempo de espera dos pacientes que procuram a emergência no Hospital Regional do Paranoá (HRPa) diminuiu após a inauguração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em São Sebastião. De acordo com o coordenador da Regional de Saúde do Paranoá, Rommel Costa, desde o início do funcionamento da UPA, no fim de agosto, houve uma redução entre 10% e 15% no número de pacientes que procuram o hospital, resultando em atendimento mais rápido à população.
A Clínica Médica do HRPa registra uma média de 200 consultas por dia. Segundo Rommel Costa, o objetivo é que este número caia para cerca de 100 atendimentos. “Além da diminuição do número de pacientes de São Sebastião que procuravam atendimento aqui, nós iremos inaugurar também um ambulatório no Centro de Saúde 01 do Paranoá para atender os pacientes classificados como verdes. Essa medida deve desafogar a emergência do hospital em mais 30%”, adiantou o coordenador. Com a inauguração do novo ambulatório, prevista para o dia 22, os pacientes contarão com o chamado “encaminhamento responsável”, serão direcionados ao Centro de Saúde 01 já com a data e hora da consulta marcada.
Outras ações estão sendo realizadas para melhorar o atendimento no Hospital do Paranoá. Desde o começo deste mês os servidores do HRPa contam com um sistema eletrônico para chamar os pacientes, não sendo mais necessário que o médico saia do seu consultório para requisitar a entrada.
UPA de São Sebastião 
A Unidade de Pronto Atendimento de São Sebastião foi inaugurada em 31 de agosto e está localizada na quadra 102, conjunto 1, lote1. Desde que passou a funcionar, a UPA atendeu cerca de 13.800 pacientes.
Classificada como porte III, a UPA conta com 16 leitos para observação e tem capacidade para atender até 450 pacientes todos os dias. O atendimento foi iniciado com cerca de 170 servidores, entre médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, técnicos de radiologia, motoristas, técnicos administrativos, além de pessoal de radiologia e laboratório.
A unidade funciona 24 horas e pode resolver grande parte das urgências e emergências, como pressão e febre alta, fraturas e cortes. A UPA oferece estrutura simplificada - com raio X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Quando o paciente chega à unidade, os médicos prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico podendo mantê-lo em observação por até 24 horas. Quando necessário, o paciente é encaminhado a um hospital da rede pública. 

29 de outubro de 2012

Câmara oferece Oficina de Atuação no Parlamento

Durante três dias, representantes da sociedade civil organizada serão treinados para o acompanhamento dos debates e da tramitação dos projetos de lei no Congresso Nacional.


O curso, oferecido pelo Centro de Formação e Treinamento da Câmara dos Deputados (Cefor), busca aproximar a sociedade civil do Poder Legislativo e contribuir para o aprimoramento da participação popular no processo de elaboração das leis.

As aulas, que serão realizadas nos dias 29 e 30 de novembro e 3 de dezembro, destinam-se prioritária, mas não exclusivamente, a pessoas do meio associativo civil comunitário (pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos e grupos de pessoas físicas com atuação voluntária e coletiva em torno de temas específicos, como ONGs, OSCIPs, associações e organizações semelhantes).

Além de aulas expositivas e exercícios práticos, o curso inclui também visitas às dependências do Congresso Nacional. O conteúdo pedagógico abrange noções de estado e governo; estrutura do Poder Legislativo; cidadania e participação na democracia; processo legislativo e formas de participação popular nos debates e formulação das leis no Parlamento, especialmente na Câmara dos Deputados.

As inscrições podem ser feitas pela internet até o dia 16 de novembro. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone: (61) 3216 7666.

1 de outubro de 2012

Plenário do Parlamento Jovem aprova cinco projetos de lei



O Parlamento Jovem Brasileiro aprovou nesta sexta-feira, em sessão plenária, cinco projetos de lei: três sobre educação, um sobre coleta seletiva de lixo e um sobre atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS).
A votação encerra o programa, que durante toda esta semana simulou jornada parlamentar para 78 estudantes de 16 a 22 anos. Os projetos votados pelo Plenário foram escolhidos pelas comissões temáticas entre as 78 propostas apresentadas pelos alunos. Para tramitar efetivamente na Câmara, o texto precisa ser encampado por algum deputado e ser apresentado em seu nome.
Especialização para professores
O primeiro projeto aprovado, com 34 votos favoráveis, 30 contrários e 5 abstenções, foi o do deputado jovem Lucas Bernardino, de Mato Grosso, que prevê disciplinas específicas sobre educação para pessoas com deficiência em cursos de licenciatura, de forma a especializar professores no atendimento desses alunos.

“O Ministério da Educação deve incluir na grade curricular desses cursos matérias específicas sobre deficiência, porque os professores hoje não são preparados para isso. Nesses casos, a interação aluno-professor tem sido difícil", disse Lucas.

A relatora, a deputada jovem Andressa Oliveira, foi favorável à proposta. “O Brasil está precisando de um projeto como esse, pois os alunos deficientes estão sendo segregados e discriminados nas escolas”, destacou. Os deputados jovens contrários à matéria alegaram inconstitucionalidade. Conforme destacou a estudante Natália Passos, é de competência do MEC a inclusão de disciplinas nas grades curriculares.
Material em braile
O Parlamento Jovem também aprovou o projeto de lei da deputada jovem Girlane Oliveira, de Pernambuco, que prevê a responsabilidade do Poder Público de produzir material didático em braile para alunos dos níveis fundamental e médio que sejam cegos ou tenham baixa visão.

“Eu me baseei na minha própria realidade, já que tenho tido dificuldade para conseguir materiais em braile”, afirmou Girlane, que é a primeira estudante com deficiência visual a participar do programa.

A relatora da proposta, a deputada jovem Nadine Eidelwein, destacou que, para Girlane participar do Parlamento Jovem, o coordenador do programa em Pernambuco teve que traduzir todo o material para ela.
Rendimento escolar
O Plenário aprovou ainda o projeto de lei complementar do estudante Mateus Moreira, de São Paulo, que cria mais uma condição para o recebimento dos benefícios do Bolsa Família: os filhos de beneficiários do programa teriam de ter aproveitamento mínimo de 60% na escola. Hoje, o programa exige apenas 75% de presença na sala de aula. “Muitas famílias hoje querem apenas o dinheiro do programa, sem incentivar a educação”, ressaltou Mateus.

“A proposta proporciona melhoria na distribuição dos recursos do Bolsa Família e favorece maior participação dos alunos nas atividades escolares”, complementou a relatora, deputada jovem Rayelle Marinho.
Atendimento no SUS
Outro projeto aprovado foi o da deputada jovem Julie Belo da Silva, do Rio de Janeiro, que prevê prazo máximo de sete dias para atendimento de pacientes pelo SUS. De acordo com a estudante, há médicos em quantidade suficiente para que esse prazo seja cumprido. “São 16 mil médicos formados anualmente no Brasil, sendo que a maioria é imediatamente contratada pelo governo”, argumentou.

Para o deputado jovem Bruno Fregulia, os hospitais e postos precisam ser devidamente estruturados, antes de ser estabelecido prazo de atendimento. “Não queremos apenas ser atendidos, queremos tratamento digno”, disse o estudante, que foi contrário à proposta.
Coleta seletiva
Por fim, foi aprovado o projeto de lei do deputado jovem Rodolfo Barros, de Alagoas, que institui campanhas publicitárias para incentivar a separação de resíduos sólidos nas residências e inclui os catadores de lixo nos sistemas municipais de coleta seletiva. “Esses trabalhadores são invisíveis para a maioria da população”, afirmou o autor. “Um em cada mil brasileiros é catador, e três em cada dez catadores gostariam de continuar na cadeia produtiva da reciclagem”, completou.

O jovem deputado Wasley Figueiredo foi contrário à matéria. "Já existe projeto de lei com esse objetivo em tramitação na Câmara", argumentou o estudante. Também contrário à proposta, Bruno Fregulia ressaltou que a Lei de Resíduos Sólidos já dispõe sobre os assuntos tratados na proposta.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

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