31 de março de 2015

Convite


18 de março de 2015

Deputada Erika Kokay e sociedade civil cobram revitalização do Parque Ambiental do Bosque





A deputada Federal Erika Kokay participou de reunião com a presidente do Instituto Brasília Ambiental – IBRAM, Jane Vilas Bôas, na tarde da última segunda-feira (16/03). O objetivo do encontro foi discutir a necessidade de implementação de políticas voltadas para a revitalização, o uso e a ocupação do Parque Ambiental do Bosque, de São Sebastião. Também participaram da reunião os representantes do Movimento Cultural Supernova, Paulo Dagomé, Isaac Mendes e Nilmar Paulo, e o chefe de gabinete da Administração Regional de São Sebastião, Keves Fernandes.

A demanda já foi apresentada à gestão anterior do IBRAM, em 2014. Naquela ocasião, o então presidente Nilton Reis informou que a área estava incluída no catálogo de parques do Distrito Federal a receberem melhorias e investimentos governamentais. O fato é que a situação continua a mesma. Em visita ao parque no último domingo durante evento promovido por artistas e produtores culturais do Movimento Supernova, cujo objetivo era chamar a atenção das autoridades para a necessidade de investimentos em infraestrutura e segurança, por exemplo, a deputada Erika constatou vários problemas que dificultam a utilização do espaço pela comunidade: mato alto; falta de iluminação e de lixeiras; depredação de placas de identificação visual;



Segundo a presidente da autarquia, Jane Vilas Bôas, a discussão sobre políticas públicas de meio ambiente e de recursos hídricos no DF, bem como sobre ações de recuperação, manejo e manutenção dos parques será feita ainda neste primeiro semestre de 2015 por meio de um grande seminário que envolverá as administrações regionais e os respectivos gestores, onde serão traçados planos e metas de preservação e gestão dessas áreas.

Atualmente, o DF conta com 73 parques criados por decretos. A maioria deles ainda não foi totalmente implantada nem possui equipamentos que proporcionem opções de lazer ou visitação para os moradores. Os que estão em funcionamento necessitam de uma série de melhorias.

A deputada Erika Kokay, assim como os representantes da Administração e do Movimento Supernova, solicitaram que o IBRAM realize uma força-tarefa no parque do Bosque ainda nesta semana para identificar in loco os problemas mais pontuais como a necessidade de poda, roçagem, iluminação, identificação visual (placas), policiamento, entre outros. O objetivo é definir o papel dos diversos órgãos na tarefa mais que urgente de preservar uma área de relevante valor ambiental e social para os moradores, que hoje está abandonado pelo Poder Público. A deputada irá avaliar junto ao IBRAM  a viabilidade de fazer a destinação de emenda parlamentar para  custear obras de revitalização do local.


Para recordar

Na iminência de completar 17 anos, a cidade de São Sebastião ganhava um presente há muito esperado pelos moradores: a revitalização do Parque Ambiental do Bosque da cidade. A primeira etapa das obras de revitalização do local seria inaugurada em 27 de março de 2010.

Leia mais: http://www.blogmorroazul.com.br/2010/04/preste-completar-17-anos-cidade-de-sao.html

Para saber mais sobre parques do DF:

Diálogos culturais


17 de março de 2015

Erika Kokay: O enorme desafio de se construir uma cultura de paz




O enorme desafio de se construir uma cultura de paz
*Erika Kokay
Tivemos, nesta quinta-feira (12), a instalação da nova composição da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, a CDHM, da Câmara Federal. A nossa perspectiva é de que possamos, nesse espaço, construir uma sociedade onde a norma seja o respeito aos direitos da pessoa humana.
Faço essa afirmação porque paira sobre nós um obscurantismo, que muitas vezes nem é percebido por seus muitos protagonistas. São os que acham que o ser humano pode ser hierarquizado – que há seres humanos que podem amar, e outros não; que há seres humanos com o direito de ser como são, e outros que não têm esse direito; que há seres humanos que não podem expressar sua afetividade. Como se pudesse alguém exercer sua humanidade sem expressar a sua afetividade...
Existem, portanto, muitas nuvens sombrias que pairam e se expressam na Câmara Federal e na Comissão de Direitos Humanos. E elas têm que ser enfrentadas para que possamos criar uma cultura de paz.
O ex-presidente da CDHM, deputado Assis do Couto (PT-PR), desenvolveu seu trabalho com muita primazia e com muita qualidade. Durante sua gestão – e creio que o novo presidente, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), seguirá na mesma perspectiva –, escutamos na comissão várias vozes que nem sempre são ouvidas. Todo ser humano tem voz. Tem gente que fala com a dor, outros, com as lágrimas. Tem gente que fala com o silêncio, outros com os corpos, com as mãos... Mas todo ser humano tem voz, e o deputado Assis do Couto ouviu todas elas.
Também mostrou uma compreensão diferenciada de direitos humanos, que é o direito de vivermos a nossa humanidade. Todos nós, por sermos humanos, temos uma série de direitos que são enganchados uns nos outros. Nós não podemos dizer: “Eu te dou o direito de falar, mas não o de amar. Te dou o direito de usar o seu corpo para se alimentar, mas não o de usá-lo como sinônimo da sua própria existência. Te dou o direito de ser, mas não o de exercer a sua identidade de gênero”.
Perdoem-me os que não entendem, mas é preciso dizer que parte de nosso parlamento criou uma generofobia ou uma fobia morfológica à palavra gênero. Às vezes fico pensando que se algum projeto trouxer uma palavra gênero, ainda que seja um gênero alimentício, vai provocar uma profunda reação. Eles não entendem que há uma forma como a gente se percebe e como a gente quer ser percebido, e muitas vezes ela não se expressa no próprio corpo.
Mas esses são os desafios da Comissão de Direitos Humanos e Minorais – alguns do século 17, porque ainda lutamos contra a escravidão; outros para que tenhamos uma República do século 19, e outros ainda do século 21. Mas são desafios daqueles que, como nós, acham que a sociedade só será justa quando todos puderem ter liberdade do exercício de gênero. A liberdade de ser como se é.
Como presidente, o deputado Assis do Couto promoveu uma discussão sobre as várias formas de violência que atingem as mulheres. E trouxe, talvez de forma pioneira para esta Casa, a violência obstétrica, e tantas outras das quais nós, mulheres, somos vítimas. Têm umas que não deixam nem marcas na pele, não são perceptíveis, mas que vão corroendo a autoestima, se entranhando, e anulando a existência humana.
Menciono esse debate porque é disso que se trata esse novo momento da Comissão de Direitos Humanos e Minorias: resgatar o direito à humanidade, e romper a desumanização simbólica imposta à parte de nossa população, à parcela mais vulnerabilizada e minorizada. Fiquei extremamente emocionada na abertura dos trabalhos pelas palavras do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), que disse que defender os direitos humanos se trata de vida. Não é a lógica dogmática. Não é a lógica de criar estereótipos, porque eles sempre reduzem a riqueza do ser humano. Direito de vida é o direito de termos as famílias que nos provocam afeto ou que nutrem o nosso próprio afeto.
Como a família homoafetiva que acolheu, que adotou, dois meninos. Um deles, o mais jovem Peterson Ricardo de Oliveira, de 14 anos, foi morto e desumanizado simbolicamente antes de chegar ao óbito, vítima de uma violência institucional e vítima dos discursos. Os discursos não são inocentes. Alguns acham que a homofobia é apenas aquela que deixa marcas, que rasga a pele. Não entendem que a homofobia muitas vezes é construída nos púlpitos do nosso país ou nas tribunas onde a gente diz que honra ou que vai honrar a Constituição, onde fala em dignidade humana. O discurso não é inocente: é ponte entre a ideia e a ação. A violência que as palavras carregam não fica apenas nas palavras. As palavras não conseguem conter essa violência: ela transborda e vai desumanizando.
Penso que estamos hoje com a qualidade de um presidente como o deputado Paulo Pimenta para poder desenvolver e enfrentar todos esses desafios. Mas é preciso que nós entendamos que a violência das palavras se transforma em ação, e essa mata. Mata simbolicamente e, em seguida, mata literalmente.
Para que a gente possa construir uma sociedade de paz – onde não tenhamos medo das noites, medo de que os nossos meninos não voltem para casa nem medo das ruas – precisamos de uma política com centralidade nos direitos humanos. Precisamos de uma sociedade onde haja liberdade de ser, onde um beijo nunca seja reprimido e contido, e onde as pessoas tenham a liberdade de exercer a sua humanidade. Em verdade, o que nós queremos é que todo ser humano tenha o direito de viver a sua humanidade.
*Erika Kokay é deputada federal pelo PT-DF, uma das vice-líderes do PT na Câmara dos Deputados e membro titular da Comissão de Direitos Humanos e Minorias. Está em seu segundo mandato consecutivo como deputada federal.
Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara

5 de março de 2015

Reciclar é preciso...

Em tempos em que a degradação da natureza recrudesce ano após anos em nível global, ameaçando a sustentabilidade em todo o planeta,  a falta de educação, responsabilidade e consciência socioambiental ainda se fazem altamente necessárias para preservarmos o meio ambiente. Tais práticas devem começar dentro de nossas próprias casas.

É o que faz o morador de São Sebastião, João Ildebrando Santana, 48 anos, mais conhecido como Seu Santana. Diretor e fundador da Ecolimpo - Cooperativa de Coleta Seletiva Solidária, ele encontrou na coleta de resíduos sólidos uma forma de ganhar a vida e também de contribuir para a preservação do meio ambiente. 

Com a ajuda de alguns poucos voluntários, Santana faz um trabalho itinerante para incentivar as pessoas a separarem o lixo seco do orgânico para depois proceder a triagem dos materiais que serão reciclados e transformados em novos objetos em um galpão localizado no bairro Bom Sucesso (Pró-DF). Otimista, Santana tem pretende desenvolver o projeto em toda a cidade.

No intuito de oferecer a melhor destinação final à inesgotável quantidade de resíduos sólidos, seu Santana e seus auxiliares não medem esforços para tentar conscientizar a população e tornar a cidade mais limpa.

"O objetivo da coleta seletiva domiciliar consiste em tirar das ruas justamente os resíduos passíveis de reciclagem. A nossa ideia é não apenas realizar a coleta, mas principalmente dar um destino ecologicamente correta para ela", explica ele. 

A Ecolimpo atualmente faz parceria com o Serviço de Limpeza Urabana (SLU), Instituto Ecoanama, Instituto Brasília Ambiental (IBRAM), Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, além da empresa Jardins Mangueiral.

Maiores informações:
Santana: 61-8573-0401


3 de março de 2015

Exposição faz homenagem ao mês da mulher

Inspirada no universo feminino, a exposição "Sutilezas" traz à Câmara dos Deputados 17 obras dos artistas plásticos Carolinna Drummond, Christiane Contreiras e Tony Lima. A mostra, realizada em homenagem ao mês da mulher, pode ser vista a partir desta terça-feira (3) no Espaço do Servidor (Anexo II), onde permanece até o dia 25.
No dia 10, está previsto um encontro com os artistas, às 17 horas, no espaço da exposição, realizada pelo Centro Cultural Câmara dos Deputados em parceria com a Secretaria da Mulher da Casa.
Os artistas
Carolinna Drummond é graduada em artes plásticas pela Faculdade de Belas Artes de São Paulo (Febasp) e vive em Sorocaba (SP). A artista ganhou o primeiro lugar no Prêmio Flávio Gagliardi – novos talentos da arte contemporânea –, da Secretaria de Cultura da Prefeitura de Sorocaba, e menção honrosa/mérito artístico da Associação Brasileira de Arte (Abart) pelo conjunto da obra em 2013. Dentre as exposições individuais que já realizou, estão "Universo Feminino", na Biblioteca Municipal de Sorocaba, e "Água e Vinho", na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi (SP), ambas em 2014.
Psicóloga e artista plástica, Christiane Contreiras tem 12 anos de carreira e participou de exposições em Amsterdã, Budapeste, Haia e Nova York. Foi selecionada para integrar galerias como a Nasse Galery, nos Estados Unidos, e a Amstelveen Galery, na Holanda. A artista reside em Brasília e já realizou diversas exposições individuais na cidade, dentre elas a mostra "Feminino", no Espaço Cultural do Superior Tribunal de Justiça, em 2014.
Tony Lima nasceu em Parnaíba (PI) e mudou-se para Brasília no fim da década de 70. Autodidata e influenciado por Modigliani, o artista tem obras em vários museus e coleções particulares do Brasil. Lima recebeu o primeiro prêmio do Pinte Brasília, em 1996; o prêmio Casa das Artes, em 1999; e o Coletiva Pátio Brasil, em 2003. Sua exposição individual mais recente foi "Elas, sob o olhar de Tony Lima", realizada em 2014 no Espaço Cultural do Shopping Liberty Mall, em Brasília.

SERVIÇO
Mostra coletiva "Sutilezas", em homenagem ao mês da mulher
Período: de 3 a 25 de março
Visitação: de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas
Local: Espaço do Servidor (AnexoII)
Encontro com os artistas – aberto ao público
Data: 10 de março
Horário: 17 horas
Local: Espaço do Servidor (Anexo II)

Fonte:  Câmara dos Deputados (http://www2.camara.leg.br/comunicacao/institucional/noticias-institucionais/exposicao-faz-homenagem-ao-mes-da-mulher)

Em defesa do SUAS, Rede Socioassistencial e Organizações da Sociedade Civil realizam Primeira Conferência Livre de Assistência Social de São Sebastião

                                   O Instituto Federal de Brasília - IFB Campus São Sebastião, foi palco da Primeira Conferência Livre de As...